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Estou bem melhor agora que deixaste de insistir. Não vou
negar que me sabia bem a tua atenção, o teu carinho, os teus beijos, as tuas
surpresas. Até as tuas mentiras, por vezes, me sabiam bem. Tão parva! Mas
cansei-me. Não fui feita para ser a outra, não sou nem serei a outra. O meu
papel é sempre o principal. O erro foi meu quando permiti, por demasiado tempo,
que me desses o papel secundário. Demasiado tempo. Aceitei o teu “mais um tempo”
e a desculpa de que ela está longe demasiadas vezes.
Começou mal e eu devia ter percebido que não iria resultar,
por mais oportunidades que eu desse e por mais tempo que esperasse. Devia ter
percebido quando omitiste a verdade, devia ter percebido as tuas razões, devia
ter percebido que as promessas não passariam disso.
Prometeste-me uma chamada. Ainda não chegou. Ainda bem que
não chegou. Obrigada por me deixares libertar de ti.
É melhor assim. Será melhor assim! Esquece-o.
ResponderEliminar-Elisabete